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Estamos sozinhos em nós mesmos?

Atualizado: 5 de ago. de 2024



O ser humano ocidental tem uma visão de si individual e se vê sozinho dentro de si também. O “eu” é o soberano, e acredita ter controle sobre tudo, e tende a ignorar quando algo com o que não se identifica aparece dentro de si - “eu não sou assim, eu sou desse jeito”. Muitas vezes as nossas outras partes acabam sendo projetadas em outras pessoas; odeia-se com fervor tal característica em outros, ou ama-se de paixão uma qualidade, e não se enxerga de jeito nenhum tudo isso em si: pois eu sou desse jeito e acabou. 


Com essa atitude é muito comum que alguma situação externa gatilho traga à tona personalidades nossas escondidas de nós mesmas - alguém que é muito gentil e se recusa a enxergar seu lado rude, na situação certa, vai assistir sem poder fazer nada sua versão grossa tomar conta. Quem é muito pacífico, ao passar por uma situação estressora, pode se ver reagindo violentamente sem entender nada, e vai dizer “não era eu”. E  de fato “eu” não era, e o questionamento fundamental que deve seguir então é “quem em mim apareceu nesse momento?”


Se o “eu” passa a ter essa atitude, de conversar com as outras partes da psique com as quais se depara e não se identifica, é o primeiro grande passo para uma vida psicológica mais saudável rumo à integração das próprias partes: pode começar a enxergar que às vezes é importante ser gentil e às vezes rude, às vezes é importante trazer a paz e às vezes é importante lutar para firmar seu ponto; poderá se ampliar em si mesmo, e não mais se limitar a uma coisa só.


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